Um diálogo com Jennifer Niven

Jennifer Niven, autora do bestseller do NY Times “Por lugares incríveis” de título original “All The Bright Places“, se auto-intitula maior fangirl de Supernatural do mundo e vive em Los Angeles, nos Estados Unidos. No último dia 22,  a autora participou de um chat no twitter da editora australiana Penguin Teen, e como uma boa amante de livros e estudante de Jornalismo, aproveitei para fazer a autora algumas questões sobre seu trabalho e carreira.

Niven é muita solícita e carinhosa com seus leitores. Os fãs estão sempre comemorando quando ela passa a seguí-los ou curte suas fotos. Comigo não foi diferente, a partir de suas respostas percebemos o quanto ela sente prazer em dar atenção àqueles que ajudaram a tornar realidade o seu sonho de levar sua obra às mais altas posições do The New York Times.

Quando perguntei sobre qual seria o conselho que ela daria a jovens que têm esse mesmo sonho de escrever livros tão influentes, Jennifer Niven, que acredita que as histórias nascem primeiro dentro de nós, não exitou: “Ponha o seu coração e alma em sua história, e seja tão honesto quanto possível.”

“Ponha o seu coração e alma em sua história, e seja tão honesto quanto possível.”

É desta forma que autora dá dicas das quais ela mesma fez uso para escrever sua obra. Em “Por Lugares Incríveis”, Jennifer aborda uma temática já vivenciada por ela. Um dos protagonistas do livro, Finch, foi inspirado em um menino que fez parte de sua vida há alguns anos, e tanto o personagem, quanto o menino que o inspirou, vivem o mesmo conflito interno.

A protagonista Violet, apelidada carinhosamente por Finch, no livro, de Ultravioleta, em algum momento da história cria a revista virtual Germ* — na tradução da editora brasileira Seguinte: Revista Semente. A revista curiosamente é real e foi fundada pela própria Jennifer Niven, que atua como editora chefe. Quando perguntei qual a maior preocupação da Germ Magazine, Jennifer fez um breve resumo sobre a pauta da revista:

“Na Revista Germ falamos de questões grandes e pequenas de uma forma muito honesta. Nós também temos uma seção de escrita criativa.”

A autora também aproveitou para ressaltar que a revista virtual que a personagem Violet costumava administrar com sua irmã no livro, Eleanor&Violet, também existe. Jennifer agradeceu a mim, após o término do chat, por acompanhar a revista Germ.

O livro, que já foi publicado em seis línguas diferentes, já teve os direitos de adaptação para os cinemas comprados. Elle Fanning já está confirmada no elenco e estreará no lugar da personagem Violet. Além disso, uma ótima notícia para os fãs é que a própria Jennifer Niven foi escalada para escrever o roteiro de adaptação. Assim, sabemos que o filme passará a essência que encontramos em sua obra.

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Jennifer Niven e Elle Fanning, que intrepretará Violet nos cinemas

Durante o chat, a autora também me falou sobre as suas capas preferidas das edições de seu livro pelo mundo.

“Eu amo todos elas! Mas as minhas preferidas são provavelmente a versão americana / inglesa / australiana, seguidas pela edição da Espanha e do Brasil.”

ATBP editions

Não conhece a história? Confira a sinopse:

Dois jovens prestes a escolher a morte despertam um no outro a vontade de viver. Violet Markey tinha uma vida perfeita, mas todos os seus planos deixam de fazer sentido quando ela e a irmã sofrem um acidente de carro e apenas Violet sobrevive. Sentindo-se culpada pelo que aconteceu, Violet se afasta de todos e tenta descobrir como seguir em frente.

Theodore Finch é o esquisito da escola, perseguido pelos valentões e obrigado a lidar com longos períodos de depressão, o pai violento e a apatia do resto da família. Enquanto Violet conta os dias para o fim das aulas, quando poderá ir embora da cidadezinha onde mora, Finch pesquisa diferentes métodos de suicídio e imagina se conseguiria levar algum deles adiante. Em uma dessas tentativas, ele vai parar no alto da torre da escola e, para sua surpresa, encontra Violet, também prestes a pular. Um ajuda o outro a sair dali, e essa dupla improvável se une para fazer um trabalho de geografia: visitar os lugares incríveis do estado onde moram. Nessas andanças, Finch encontra em Violet alguém com quem finalmente pode ser ele mesmo, e a garota para de contar os dias e passa a vivê-los.

Texto: Milena Antunes

Revisão: Ana Beatriz Paiva

“The town was paper, but the memories were not.”

Há algumas semanas recebi a notícia de que um dos meus autores de young adult preferidos, John Green, estava de visita marcada ao Brasil. Estava cheia de expectativas para conhecê-lo até que percebi que a visita que ele faria seria pela FOXFilm para promover o filme que foi adaptado de sua obra literária, Cidades de Papel, e não pela editora para algum evento como sessão de autógrafos.

Já tinha desistido e ficado cabisbaixa porque ele viria especificamente para uma cidade tão próxima da minha e não haveria chances para mim de conhecê-lo. Participei de todas as promoções possíveis, já sem esperança, até que… ganhei uma! Acordei com um convite da Editora Intrínseca, responsável pela maior parte das publicações do autor no Brasil, me presenteando com um par de ingressos para a première do filme com a presença do John Green e do Nat Wolff, o ator que protagoniza Quentin Jacobsen na adaptação.

Fiquei extremamente feliz e só conseguia pensar na extraordinariedade disso tudo até o dia no evento – na verdade estou pensando até hoje. Cheguei mais cedo pois o John prometeu chegar às 20h no local do evento para atender os fãs antes da sessão. Com meu ingresso bem escondido na bolsa (HAHA) me juntei a multidão de fãs que ansiava algum contato com o autor.

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Fãs lotando a frente do Cine Odeon no dia do evento.

Quando ele chegou, mais ou menos no horário previsto, eu estava exatamente na entrada do tapete vermelho e por isso fui uma das primeiras que ele atendeu. Havia muitos seguranças nos separando dele, e por isso foi difícil conseguir uma foto. Apesar disso, consegui um autógrafo e quase perdi meu livro porque ele não sabia para quem devolver! “Whose book is this?”, falou meio perdido. Morri de rir, mas ele conseguiu me encontrar e entregou o livro para mim!!!

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Não consigo parar de olhar para o meu livro autografado!

Ele próprio relatou que nunca havia sido recepcionado de forma tão intensa. “Eu sempre sonhei em ser um jogador de futebol, mas hoje à noite eu ouvi meu nome como uma canção, então, é quase tão bom quanto”, disse em entrevista para o Adoro Cinema.

Depois do nosso breve contato, entrei na sessão para conseguir um bom lugar no cinema. Não podíamos entrar com celulares ou equipamentos eletrônicos, por isso não pude registrar os momentos lá dentro. Em cima de cada assento havia uma caixinha com biscoito globo, marcador, botom, pingente da editora, lenços de papel e água, também ganhamos Guaraná black, que patrocinava o evento.

Antes da sessão começar, o autor foi chamado para um discurso. Foi nesse momento que ele passou exatamente por mim, no corredor, para ir a frente. Ele é uma pessoa ótima e gentil e um dos autores mais incríveis que já tive o prazer de ler, e vê-lo passar ali na minha frente sem ter o meu fangirl moment foi muito difícil, acredite.

Discurso antes da sessão

Discurso antes da sessão – Foto: Divulgação FOXFilm do Brasil

Ele agradeceu aos fãs e contou a experiência da adaptação do livro e da viagem ao país. Falou sobre o elenco, a produção, os desafios e a intencionalidade da sua obra. Me senti privilegiada de estar assistindo àquilo tudo de primeira mão e ao vivo, e me lembro de ter consciência de estar vivenciando um dos momentos mais incríveis do qual já sonhei.

John Green deixou o palco finalizando: “As they say in my hometown: don’t forget to be awesome.”, levando consigo o desfecho de uma noite inesquecível para mim, para os fãs brasileiros e tenho certeza, para ele também.

A minha crítica do filme vocês podem conferir aqui.

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“A Seleção” tem direitos de adaptação comprados

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Mais uma boa notícia para os fãs de A Seleção. O primeiro volume da série da escritora norte-americana Kiera Cass, teve os direitos de adaptação adquiridos pela Warner Bross. A notícia foi publicada pelo site Deadline nesta quarta-feira (22) e encheu os fãs de expectativas.

Katie Lovejoy é a roteirista escalada, e na produção temos nomes como Denise DiNovi, Alison GreenspanPouya Shahbazian, que já trabalharam em outras adaptações para as telas em filmes como Se eu ficar e a série Divergente.

Enquanto aguardamos por mais notícias, nos resta elaborar um dream cast, e claro, ler a continuação da saga, A Herdeira, que sai dia 05 de maio.

“A Herdeira” ganhará edição especial em capa dura

Os fãs de Kiera Cass já podem comemorar – e nisso eu me incluo (YES!). A Editora Seguinte, selo jovem da Companhia das Letras, em parceria com a Saraiva anunciou ontem, que A Herdeira, 4º volume da série A Seleção, ganhará uma edição especial numerada em capa dura.

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A editora já havia anunciado que as versões paperback (versão comum de papel) viriam com um marcador de página anexado junto a contracapa. Agora, resta aos leitores decidirem qual edição completará sua estante.

O livro tem data de lançamento prevista para 05 de maio. E para os ansiosos, a Seguinte publicou o 1º capítulo da continuação que promete ser um bestseller:

http://www.editoraseguinte.com.br/noticias/noticias.php?id=1269

Confira a sinopse:

Vinte anos atrás, America Singer participou da Seleção e conquistou o coração do príncipe Maxon. Agora chegou a vez da princesa Eadlyn, a filha mais velha do casal. Criada para ser uma líder forte e independente, ela nunca quis viver um conto de fadas como o de seus pais. Por isso, antes de conhecer os trinta e cinco pretendentes que irão disputar sua mão numa nova Seleção, a jovem está totalmente descrente. Mas, assim que a competição começa, a situação muda de figura. E Eadlyn percebe que encontrar seu príncipe encantado talvez não seja tão impossível quanto imaginava.

“Ligações” de Rainbow Rowell é lançado pela ed. Novo Século

O livro que estava faltando para completar a sua coleção da Rainbow Rowell finalmente foi publicado pela Editora Novo Século. “Ligações” (Landline) é um romance adulto que, junto com outros títulos da autora “Eleanor & Park”, “Fangirl” e “Anexos”, conquistou atenção nas livrarias e tomou lugar na lista de mais vendidos do The New York Times.

Sem parar por aí, “Ligações” também foi destaque pelo Goodreads, rede social literária mais popular no exterior. Contando com mais de 146 mil votos, “Ligações” foi o vencedor do título de melhor ficção de 2014.

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A capa de “Ligações” publicada pela Novo Século terá a mesma ilustração norte-americana.

Confira a sinopse do best-seller:

GEORGIE MCCOOL sabe que seu casamento está estagnado. Tem sido assim por um bom tempo. Ela ainda ama seu marido, Neal, e ele também a ama, profundamente – mas o relacionamento entre eles parece estar em segundo plano a essa altura.
Talvez sempre esteve em segundo plano.

Dois dias antes da tão planejada viagem para passar o Natal com a família do marido em Omaha, Georgie diz a ele que não poderá ir, por conta de uma proposta de trabalho irrecusável. Ela sabia que ele ficaria chateado – Neal está sempre um pouco chateado com Georgie –, mas não a ponto de fazer as malas e viajar sozinho com as crianças.

Então, quando Neal e as filhas partem para o aeroporto, ela começa a se perguntar se finalmente conseguiu. Se finalmente arruinou tudo.

Mas Georgie estava prestes a descobrir algo inacreditável: uma maneira de se comunicar com Neal no passado. Não se trata de uma viagem no tempo, não exatamente, mas ela sente como se isso fosse uma oportunidade única para consertar o seu casamento – antes mesmo de acontecer…
Será que é isso mesmo o que ela deve fazer? Ou ambos estariam melhor se o seu casamento jamais tivesse acontecido?